Relacionamento Aberto Realmente Funciona? O Que Dizem os Especialistas

Se tem um tema que vem ganhando espaço nas rodas de conversa, nas redes sociais e até nos consultórios de terapia, é ele: relacionamento aberto.

4/24/20253 min read

Mas, afinal…
Será que esse tipo de relação funciona de verdade? Ou é só mais uma moda passageira disfarçada de liberdade emocional?

Spoiler: não é moda. E sim, pode funcionar muito bem — desde que seja construído com consciência, acordos claros e maturidade emocional.

Neste artigo, reunimos o que dizem os especialistas e os estudos mais recentes sobre esse modelo de relacionamento. Se você está considerando abrir a relação, ou apenas quer entender melhor como tudo isso funciona na prática, vem comigo!

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O que é um relacionamento aberto, afinal?

Diferente do poliamor (que envolve vínculos afetivos múltiplos) ou do swing (que é voltado à troca sexual entre casais), o relacionamento aberto é aquele onde o casal mantém o compromisso afetivo principal, mas permite experiências sexuais com outras pessoas.

Ou seja:
❤️ o amor é monogâmico
🔥 o desejo é livre (dentro dos acordos)

E por mais que pareça simples, abrir a relação exige muito mais do que coragem ou desejo sexual. É um convite à conversa sincera, à vulnerabilidade e, principalmente, ao autoconhecimento.

Mas... funciona mesmo? Depende de como você constrói.

🔍 Pesquisas publicadas no Journal of Social and Personal Relationships (2019) indicam que casais em relacionamentos abertos relatam níveis semelhantes — ou até mais altos — de satisfação emocional e sexual em comparação a casais monogâmicos.

💡 Por quê? Porque quando existe transparência e respeito, o vínculo tende a se fortalecer ao invés de enfraquecer.

Segundo a psicóloga e pesquisadora Amy Moors (2021), o que diferencia casais bem-sucedidos em relações abertas é a capacidade de:

  • Comunicar sentimentos e desejos com clareza

  • Lidar com ciúmes com maturidade

  • Criar acordos flexíveis, mas sólidos

Fatores que tornam um relacionamento aberto funcional

  1. Comunicação constante (e real, não superficial)
    Falar o que sente. O que deseja. O que incomoda.
    Não dá pra abrir a relação com medo de falar “não” ou desconforto em colocar limites.

  2. Acordos bem definidos
    Nada de “vamos ver no que dá”. Definam:

  • Com quem pode se envolver?

  • Há locais ou situações proibidas?

  • Existe um limite de frequência?

  • Precisa contar ou não?

  1. Trabalho emocional interno
    Relacionamento aberto não é antídoto para insegurança.
    Se você está buscando validação externa ou tentando salvar um relacionamento em crise, talvez seja hora de olhar para dentro antes de olhar para fora.

  2. Confiança mútua
    A confiança não é só sobre “acreditar que o outro não vai trair”. É sobre saber que vocês estão jogando no mesmo time, mesmo quando estão com outras pessoas.

Quais os maiores desafios?

Nenhum modelo de relacionamento é isento de problemas. Mas aqui estão os mais comuns nos relacionamentos abertos:

🌀 Ciúmes
Sim, ele aparece. Mas pode ser ressignificado com conversa e segurança emocional.

🌀 Descompasso de desejo
Um quer explorar mais, o outro quer menos. É preciso negociar.

🌀 Falta de clareza nos acordos
Quanto mais subjetivo o combinado, maior o risco de frustração. A clareza evita conflitos desnecessários.

🌀 Julgamento externo
Ainda vivemos em uma sociedade que romantiza a posse e desconfia da liberdade. Mas você não precisa da validação de ninguém, além do seu próprio alinhamento interno.

Quem NÃO deveria abrir a relação (pelo menos não agora)

❌ Casais que estão em crise e acham que abrir vai "salvar a relação"
❌ Pessoas que não conseguem lidar com inseguranças básicas
❌ Relações com baixa comunicação ou falta de confiança
❌ Pessoas que não querem realmente abrir, mas topam por medo de perder o parceiro

💡 Abrir um relacionamento é uma expansão, não uma fuga.

Conclusão: relacionamento aberto pode sim funcionar — mas não é receita pronta

Não é sobre seguir uma fórmula. É sobre criar, juntos, um jeito próprio de viver o amor com mais liberdade e responsabilidade.

Vai ser fácil? Provavelmente não.
Mas pode ser leve, profundo, transformador — e até mais estável do que muitas relações monogâmicas.

Porque no fim das contas, o que sustenta um relacionamento não é a exclusividade, mas sim:
✨ o respeito
✨ o diálogo
✨ o afeto real
✨ e a escolha consciente de estar com alguém, dia após dia

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